Pode ir armando o coreto
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Que TPM o que! Eu estou voltando a ser sensível e a sentir as coisas boas que o mundo pode me oferecer... Amor a puta que pariu! Só se for amor a arte, às coisas belas como a amizade, a visão idealista que eu sempre tive (mas com os pés um pouco mais no chão por causa da MINIMA experiência que se agregou a minha vida)... voltei a viver na adrenalina do medo e me aproveitando disso porque a curiosidade pelas coisas voltou até minha personalidade, segundo muitos, fofa (e explosiva).
O choro sempre fez parte da minha vida - e engraçado que é tão difícil de executar isso em cena, ó ironia - e agora tentar me expressar e acabar chorando aos soluços de emoção pelas situações, que muitos podem julgar bobas, mas que tem valor sentimental não me parece mais algo tão embaraçoso. Até porque não quero fingir que sou forte e inatingível pra todo mundo: eu sou forte e sou a pessoa mais acessível, é só você querer. ;D
Eu também to afim de falar... tanta gente fala da minha vida, das minhas atitudes e da vida dos outros... Então bora combinar: você vai se fuder e deixa eu me fuder na vida sozinha e à minha maneira, combinado? Grata.
Engraçado que a época mais efervescente e dramática do nosso país me faça acordar pra minha vida. Vi Anos Rebeldes nessa semana e chorei, purguei tudo de bom e de ruim que tava acumulado... e fiz uma auto-análise, um balanço porque esperar as coisas caírem do céu (como um príncipe encantado em um cavalo branco) é algo que não vai me fazer viver tudo o que eu pretendo e sonho viver.
Viver... chega de ser zumbi, chega de ficar sofrendo pelo que não passou! Vive primeiro, depois sofre... ator trabalha em cima da dor. O ser humano também. Ele escolhe sofrer pra poder viver.
Quanta inspiração... que engraçado! Há um tempo eu só reclamava que não conseguia mais escrever e na verdade é só PENSAR, SENTIR e escrever. RECLAMAR! Deus do céu! Pensar negativo só acabou comigo por uns tempos... Agora a gente pensa Pollyanna (ihhh... eu tenho que ler esse livro!) e o mundo ficar mais amarelo e azul [pra mim isso é bonito, poético...] Depois você ajusta tudo direitinho conforme a música do momento.
A minha nesse momento? Baby, da Gal e do Caetano.
Você precisa saber da piscina
Da margarina, da Carolina, da gasolina
Você precisa saber de mim
Baby, baby, eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorvete
Na lanchonete, andar com a gente
Me ver de perto
Ouvir aquela canção do Roberto
Baby, baby, há quanto tempo
Você precisa aprender inglês
Precisa aprender o que eu sei
E o que eu não sei mais, e o que eu não sei mais
Não sei comigo vai tudo azul
Contigo vai tudo em paz
Vivemos na melhor cidade
Da América do Sul, da América do Sul
Você precisa, você precisa
Não sei leia na minha camisa
Baby, baby, I Love you.
sábado, 7 de maio de 2011
Digerido por .Déa. às 22:58 0 comentários
Alguem ta contando o tempo?
terça-feira, 12 de abril de 2011
A impressão que se tem é que tudo passa mais rápido que o relógio. Os dias, as horas, as folhas caindo... GENTE, já estamos na Páscoa... (e no meu aniversário... 21 anos na quinta feira!)
Há menos de um mês da estréia, há dois dias do meu aniversário, há menos de quatro meses pra começar o ultimo ano da faculdade... tudo ta correndo, ou sou eu que tou lerdinha?
Acho que a única coisa que não faz o tempo passar correndo é o beijo que os apaixonados desfrutam.
Digerido por .Déa. às 01:33 0 comentários
Por quê?
A gente convivendo, aprendendo, sofrendo e rindo muito... vai criando intimidade. E intimidade é uma merda, bora combinar?! "Dá dinheiro mas não dá intimidade..." Tudo vira piada, tudo vira bronca, tudo é pra chamar a atenção.
Agora, pertinho, sofrendo, me pergunto POR QUÊ eu preciso sofrer, PRA QUÊ ter meus nervos a flor da pele (e à prova)... eu não sou fã de sentir dor, nem física muito menos psicológica... mas eu continuo insistindo em sentir essa dor.
Dizem que aquilo que não nos destrói, nos fortalece; mas, poxa, eu posso fortalecer com um apoio e um braço amigo, nao só na chicotada...
Parando pra pensar, acho que eu descobri o por quê de não ter largado, de ter evitado chegar nesse sofrimento: porque eu acredito no que tá acontecendo. Eu acredito na energia, nas palavras ditas em cada segundo de espetáculo, que aquelas pessoas conseguem.
*Olhando o post de 20 de junho de 2010, eu vejo que as coisas se repetem, mas agora eu só estou ressentida, magoada, com um nó na garganta... ano passado eu tava subindo pelas paredes, afim de cortar cabeças.*
Digerido por .Déa. às 01:30 0 comentários